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Garimpando hospedagem na Turquia – o hotel de Istambul

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Não tivemos dificuldades em encontrar bons hotéis espalhados pela Turquia, por preços justos, mesmo viajando no verão, estação alta por lá. Dois deles não foram simplesmente colhidos dos sites que normalmente uso, como tripadvisorbooking.com ou hoteis.com. O primeiro deles, meu sogro jantou uma noite no restaurante deles meses antes e além de ter adorado a comida, achou a vizinhança bem simpática: foi o Tria Elegance Hotel. Daí, acabei reservando pelo booking, por 109 euros a diária. Em troca, serviço cuidadoso e atencioso. Um sachezinho sobre a cama ali:

Uma água mineral for free acolá, acompanhada de apetrechos para fazer um chá ou um café fora de hora:

Tudo limpo e arrumado, sem ser apertado. Não tirei foto da cama, mas as fotos que têm no site do hotel são bastante fiéis. O curioso é que tinham me avisado do despertador “semi-natural” turco: os alto-faltantes ensurdecedores chamando para a oração às 5 da manhã. Aí o hotel provou todo seu valor: não escutava nada, mesmo estando a alguns metros da Mesquita Azul. Isso foi providencial após chegar ao hotel de madrugada, depois de rodar bastante pelas minhas conexões. Mas essa história eu deixo para contar em outro post.

Além do mais, como a rua era mesmo animadinha, já que ficava dentro do centro histórico e era basicamente uma junção de hotéis e barzinhos, alguns com restaurante no topo dos edifícios de 3 andares (que era o caso do nosso hotel), o silêncio foi ainda mais valoroso.

Akbiyik Caddesi, rua do hotel, no Sultanahmet

Susto mesmo, eu só tomei no dia seguinte, ao acordar, perto de meio-dia (6 horas de fuso à frente, certo?). A boa notícia: o café vai até 1 da tarde na maior parte dos hotéis, inclusive no nosso. A má notícia era, digamos, perceptível visualmente. A curadoria das comidas era feita pelos locais, claro. E, portanto, apesar de farto, variado, com quase tudo o que a gente normalmente come, tinha uns itens bem estranhos.

Mel direto do favo

Berinjelas e abobrinhas temperadas no azeite (?!)

Nada que comprometesse, sempre tinha um pãozinho – dentre outros com recheio estranho – decente e um café ou um leite para salvar. Quanto ao café, há sempre dois tipos: o turco, preparado numas máquinas bacanas – não fotografei a do Tria – e o nosso café ocidentalizado. Não provei o primeiro, já haviam me dito que não era coado, coisa e tal e eu não quis variar. O negócio é se dividir entre ter saudade de comer um carioquinha com manteiga e controlar os ímpetos de pedir uma cerveja para acompanhar todos esses tira-gostos 😀

Azeitonas pretas e verdes